Quando adolescente, fui duas vezes presidente de Centro Cívico, uma vez no Colégio Santa Doroteia em Pouso Alegre -MG e depois no Colégio Estadual Odilon Behers, em Guanhães-MG, onde fundei o primeiro Centro Cívico. Em Pouso Alegre com o apoio das freiras, ajudava nas Festa Juninas e outras festividades do Colégio. Já em Guanhães, organizei os times de Handebol e Voleibol do Colégio e disputamos os Jogos Escolares Regionais de Minas Gerais e criei a primeira Carteira de Estudante, além da Feira de Ciências.
Depois, já na Universidade Federal de Juiz de Fora, onde cursei Educação Física, dei sequencia na minha atuação na estrutura organizacional dos de eventos, como os Jogos Universitários. Fui árbitra de Handebol e Natação, ajudei na organização das chaves de disputa. Também participei, como árbitra de competições pela a Federação Aquática Mineira e algumas corridas de rua, como apoio.
Em 1982, me mudei para Brasília, e logo busquei trabalho na área de natação, mais minhas primeiras atuações foram como professora de Ginástica em Academia e me especializei em ginástica postural.
Sempre realizei pequenos eventos com as minhas turmas de ginástica, como exemplo, organizava tabelas de melhoria na execução do abdominal, durante 2 ou 3 min.
Como professora de Natação do Minas Brasília Tênis Clube, a organização de Festivais de Natação, eram uma constante nos anos de trabalho. Também atuei como arbitra, em eventos de natação, handebol e ginástica na época, olímpica.
Em 1983, atuei também na organização de Colônias de Férias, uma delas V Colônia de Férias do Iate Clube de Brasília e depois em 1985, fui voluntária na cidade de Pirassununga, numa Colônia de Férias realizadas para as crianças carentes do Município, uma experiência extraordinária, pois além do atendimento as crianças, ainda ministrávamos palestra sobre Higiene e cuidados pessoais para as mães.
Mas, o grande volume de atuação na organização de eventos esportivos, começou, quando passei no concurso para o DEFER, depois, SECRETARIA DE ESPORTE DO DF. Meu primeiro megaevento, aconteceu em Janeiro de1985, quando participei da XV Corrida de Reis, na época o maior e mais desejado evento da Cidade de Brasília. Todo o Departamento de Educação Física e Esporte era mobilizado para a realização deste evento.
A partir daí, participava de no mínimo dois eventos por mês. Domingo de Lazer ou Eixão do Lazer, apoio a corridas de rua, competições internas na maioria de Natação, etc. Em 1987 tive a oportunidade de criar o CROSS DE NATAÇÂO, uma prova de 20m nado livre com vários obstáculos dentro da piscina e também organizei também a 1ª. Competição Master do Distrito Federal. Em 1988, repetir o Cross de Natação, mas agora aberto à participação do Público em Geral.
Em 1988, ministrei dois cursos de organização de eventos de natação, e a cada dia estudava e buscava, melhores alternativas na realização destes eventos.
Em 1989, me tornei coordenadora das escolas de esporte da SEL Uma estrutura respeitada e apreciada por toda a comunidade de Brasília, ocupava duas, três páginas inteiras dos principais jornais da cidade, entrevistas, eram certas, em 3 emissoras de TV e 2 ou 3 de rádio. Nesta ocasião, procurei melhorar o atendimento e passamos a realizar sorteio, por dia e horário para a Natação, que mesmo com 2.400 vagas, tinha uma procura enorme.
O sorteio era feito, com a presença dos inscritos e o resultado era anunciado na mesma hora, dando e confirmando a credibilidade no processo. Depois criei as etiquetas que compunham as carteirinhas.
Por que implantamos nesta metodologia, pois a troca de horário dos alunos e a perda de carteirinhas era muito grande, assim quando alguém mudava de turma, dia e/ou horário, simplesmente trocávamos a etiqueta da carteirinha, o que tornou o processo rápido e bastante eficiente. Também passamos a utilizar as etiquetas para definir o número de vagas em cada turma, das diversas modalidades que oferecíamos. Outro controle, eficiente, que deu agilidade e grande eficiência ao trabalho, pois assim que acabava as etiquetas de uma turma/modalidade, sabíamos que tinha terminado as vagas.
Este processo permaneceu por muitos anos. Criei também o código das turmas, onde os 2 primeiros números eram da modalidade, o terceiro número, definia se, 3ª. e 5ª., 4ª. e 6a, o 5 para todos os dias. Exemplo: 0131710 – era o código da turma de: 01(natação) 3 (3ª. e 5ª.) 1710 (horário de início da aula) Dentro de uma distribuição de quase 300 turmas, praticamente zeramos o número de erros.
Permaneci por muitos anos como Coordenadora das Escolas da SEL.
Em 1992 e 1993, fui convidada pelo Correio Braziliense, para trabalhar na Maratona de Brasília, evento que contou com a participação de diversos atletas brasileiros de desempenho internacional. Também em 1992 organizei o Festival de Natação do Grande Oriente do Brasil, com representantes de todo o Brasil, sucesso absoluto
Até que em 1995, participando de um curso de Iniciação Empresarial, o professor perguntou qual era o nosso sonho, e eu respondi: “Trabalhar no Comitê Olímpico Brasileiro” órgão máximo do desporto brasileiro. Então. o que tem feito para conseguir isto. A meta foi traçada. Em fui convidada a organizar a premiação da 3ª. Corrida Candanguinha, para crianças de 05 a 12 anos, um evento que contou com a presença de mais de 4.500 pessoas, as premiações eram feitas por bateria, chegávamos bem perto de 50 premiações, o que demandou um sistema rápido e eficiente, pois os resultados chegavam de 3 pistas diferentes. Grande desafio, vários protocolos formam feitos e adaptados para dar velocidade sem perder a beleza da premiação.Em 2001 tive a honra de homenagear um grande homem, quando organizamos o Torneio de 75 anos do “inesquecível amigo” NILTON SANTOS. Um torneio de futebol Juvenil entre a equipe do Botafogo do Rio de Janeiro e mais dois Clubes do Distrito Federal, foi um evento simples, mas que conseguimos homenagear este grande atleta brasileiro.
Em 2004, fui convidada pela Dra. Jussara a ajudar na organização da Cerimônia de Abertura da I Olimpíada dos portadores de Coagulopatia da América Latina. Um evento diferente, onde a maior preocupação é oferecer esportes sem contato, devida a deficiência dos atletas.
Pela primeira vez utilizamos o MASCOTE (clique aqui e veja a página Mascotes), que demonstrou cumprir com o seu papel. Encurtar a distância do público em relação ao Evento. Foi simples, pequeno, bem organizado.
Em 2005, organizamos a Olimpíadas dos Servidores do GDF, a maior organizada até esta data. Como o apoio da Secretaria de Gestão Administração do GDF, conseguimos realizar um evento com muitas atrações e prêmios. A pira foi acessa de uma forma bastante original, o sargento do Bombeiro desceu de rapel do alto do teto do Ginásio Nilson Nelson, para acender a Pira.
Depois de realizar várias pequenas aberturas e diversas premiações, finamente surgiu o convite para Coordenar Cerimonias de Abertura e premiações do Comitê Olímpico Brasileiro. O sonho de trabalhar com o Comitê Olímpico Brasileiro – COB se concretizou, depois de 9 anos e foram 17 eventos.
No COB, passei por várias maneiras diferentes de realizar a premiação. Em Poços de Caldas, todas as premiações eram concentradas para o final da tarde. Era muito bom, pois todos os atletas tinham ciência do feito do seu Estado, por outro lado, era bastante cansativo.
Também trabalhei em Fortaleza, onde as premiações individuais eram feitas mo seu local de competição e os esportes coletivos a premiação era feita no refeitótio. Para dar publicidade é otimo, mas a equipe que ficava em Terceiro Lugar, sempre queria receber a premiação antes.
Já as aberturas, tinham uma estrutura parecida, mas com atrações absolutamente diferente, e cada local tinha que ser estudado cautelosamente. Clique e veja página Aberturas e Premiações.
Em, 2006, participei do 1º Campeonato Mundial Junior de Natação, no Rio, na Cerimônia de Premiação, recebia o resultado e comunicava ao setor de Bandeiras, quais as bandeiras deveriam ser hasteadas e em que ordem. Numa determinada premiação, vi um Chinês, desesperado balançando os braços, pois a bandeira a ser hasteada deveria ser a da CHINA e não do CHILE como informei. Vejam um símbolo mal informado e cometeríamos um erro diplomático muito desagradável. Tínhamos que sincronizar: organização dos nadadores, hasteamento de bandeira, hino do País Primeiro Colocado, autoridade que deveria fazer a entrega das medalhas e outra autoridade que deveria entregar as flores. Uma Cerimônia a parte.
Foi em 2006 que terminei o minha Pós-Graduação em Administração e Marketing Esportivo, e definitivamente passei a me dedicar aos eventos esportivos.
Depois de vários eventos realizados me escrevi como voluntário do PAN AMERICANO RIO 2007, e fui atuar na Natação, meu tempo de voluntária durou apenas algumas horas, Ricardo de Moura me convidou para participar da equipe dele que era responsável pela realização da Competição de Natação.
Fiquei responsável por conhecer e anotar tudo o que tinha e o que faltava no Complexo Esportivo Maria Lenk. Participava das reuniões com a segurança, setor elétrico, casa de máquina, das piscinas, distribuição de material de escritório, funcionamento de todas as áreas, vestiários, máquinas de filmagem.
Deveria facilitar e cooperar com todos, que iriam implantar vários os aparatos na piscina. Vi a transformação do Parque Aquático Maria Lenk, o pessoal do marketing era simplesmente sensacional, traziam sempre uma solução nova, para cada cantinho da instalação esportiva. Tenho muitos cases para contar sobre este evento, apreendi muito, trabalhava em torno de 14 horas por dia.
Clique aqui e confira a página HISTORIAS DO PAN – Minha participação no PAN Rio 2007
Todos estes desafios, me capacitaram para realizar mais e mais eventos, então fiquei responsável pela abertura e premiação das Olímpiadas da Cidade 2007, realizada e patrocinada pelo Correio Brasiliense
As Olimpíadas da Cidade, teve o melhor número artístico de todas as Aberturas que tinha feito até o momento. Convidei um grupo de Ginástica Acrobática, do CIEF, que tinha como técnica a professora Márcia Janete N. Colognese. Ninguém poderia esperar um espetáculo tão lindo, vindo de uma escola pública, com poucos recursos. O Correio Brasiliense doou o uniforme. Foi a consagração.
Em 2008, participei do treinamento empresarial Dale Carnegie Training. Ganhei o prêmio de destaque, jamais perdi uma aula, ou tive um atrasado de 1 min. A temática foi INTELIGENCIA EMOCIONAL. A partir deste curso ficou muito mais fácil minha convivência na liderança de grupos.
Já tinha um transito equilibrado, mas depois de forma consciente e organizada, passei a dividir os grupos em seu melhor desempenho.
Jamais vou me esquecer: “Vida em compartimentos, hermeticamente fechados” ou seja, faça o que é mais simples primeiro, eliminando as pequenas tarefas que tiram seu folego, e depois concentre energia nos problemas/tarefas mais complexas. Quem trabalhou comigo, sabe a história do HIPOPOTAMO. Como manter a calma e o equilíbrio nas situações mais difíceis e estressantes.
Quer ser um líder de sucesso, participe o curso.
Ainda em 2008, fui convidada pelo Secretário de Cultura, para ajudar na organização dos “50 anos da Conquista da Copa do Mundo, 1958 na Suécia”. Agora o desafio era organizar uma festa no Palco do Teatro Nacional, com a presença ilustre dos Jogadores de 58. Foi uma agenda impecável, com encontros dos alunos das escolas públicas com o Técnico Zagalo, e vários outros jogadores.
Na ocasião, sugerimos que os pés dos jogadores fossem registrados em um tablete de cimento, para eternizar este momento. E assim foi feito. Espero que um dia, as peças possam ir para o Museu do Esporte.
A Secretaria de Esporte cedeu o Ginásio Nilson Nelson, para ser palco da Copa do Mundo de Futsal da FIFA Brasil 2008, e desta forma pude aprender um pouco sobre a recepção de autoridades, organização de chegadas e saídas, divididos em seguranças diferenciadas. Mais tarde utilizei estes conhecimentos, na Gymnasiade.
Em 2009, surge um convite muito interessante, organizar a premiação da Travessia dos Fortes, no Rio de Janeiro. Um novo desafio. A premiação era considerada um ponto a ser melhorado neste evento. Como já tinha a experiência, de longas premiações, feitas no COB. Desafio aceito e bem executado. Clique aqui e veja mais sobre a TRAVESSIA DOS FORTES.
Como me tornei uma especialista em premiações, sempre havia um desafio novo, agora foi o convite para realizar a cerimônia de Premiação da 3ª Candanguinha – 2009. Uma festa, onde todos os participantes levavam a sua medalha e os primeiros colocados de cada bateria, quase 100 baterias, recebia sua premiação e bicicleta. A cada 5 minutos chegavam de 3 a 6 baterias para serem premiadas. Tudo deu cero, mas o mais importante é que o premiado esteja sempre perto do seu responsável.
Além das Olimpíadas Escolares e Universitárias, 2010 fui convidada a realizar a Cerimônia de Abertura, dos Jogos Brasileiros das Instituições de Educação Profissional e Tecnológicos – JIF 2010. Foi construído um praticável exclusivo, para a PIRA, ficou muito bom. Já com várias e várias, aberturas, definimos um tamanho único para as placas dos Estados o que deu toda uma organização e profissionalismo ao evento.
Um evento marcado pela simplicidade e eficiência.
Mais um marco na organização de eventos fui convidado, pela CBDU, para fazer parte da equipe de observadores dos Jogos Mundiais Universitários, que foi realizado na cidade de Shenzen 2011– China.
Não havia, nenhuma diferença de uma Olimpíada. Todas as instalações eram novas, construída exclusivamente para os Jogos, a estrutura grandiosa. Só a estrutura do espaço multiuso tinha 6.000 vagas veículos.
A abertura foi realizada num estádio com capacidade para 50.000 pessoas.
2012 – Jogos Sul Americanos Escolares – Uma previa da Gymnasiade. Já na preparação para Gymnasiade, fui atuar como observadora, dos Jogos na Guatemala e apresentar Brasília como sede da próxima Gymnasiade em Antigua, a antiga capital da Guatemala. Um evento bem organizado, mas dentro dos limites esperados. Ali fiquei tranquila em relação a execução da Gymanasiade no Brasil, tínhamos uma estrutura melhor em alguns setores do que eles.
2013 – Hersilia – Israel _ Observadora Internacional da Competição Internacional Escolar de Natação da ISF. Também não se tinha mais o que aperfeiçoar. Tivemos uma abertura bem interessante no pátio externo da piscina, onde foram apresentados dos os países participantes e alguns números de dança. Simples e eficiente.
2013 GYMNASIADE – ESTE FOI UM MARCO NA MINHA TRAJETÓRIA NA ORGANIZAÇÂO DE EVENTOS.
Aqui reunimos toda a experiência de um time realmente muito bom para recepcionar os países participantes da Gymnasiade.
A parte técnica de cada esporte ficou por conta das federações locais com o apoio das Confederações, que enviaram árbitros internacionais para atuar no evento. Nosso grande desafio foi preparar cada arena para receber o evento.
A piscina da Secretaria de Esporte, apesar de olímpica, precisava de cobertura, a Gymnasiade, aconteceu em dezembro, mês de muitas chuvas na cidade. Cobrir uma piscina de 50 m por 21, foi um grande desafio arquitetônico, mas deu certo.
No Centro de Convenções, ficou o refeitório, a administração, e setor para realizar todos os congressos técnicos, a Cerimônia de Encerramento e a modalidade de Ginástica Rítmica. Vários desafios, mas manter um local com frescor sem utilizar ar refrigerado ou ventiladores, foi mais um desafio.
O atletismo foi realizado no Corpo de Bombeiros, uma pista nova, que sofreu várias pequenas reformas, além da colocação de arquibancadas, um dia antes da competição uma chuva muito forte derrubou o muro de contenção de um pequeno desnível que havia, deu trabalho, mas foi resolvido.
O Judô e Karatê foram realizados no Ginásio do Cruzeiro, e a Abertura e a Ginastica Artística no Ginásio Nilson Nelson.
Foram muitos Termos de Referência para a realização deste megaevento. Mas será um capitulo a parte. ANEXO: A organização da Gymnasiade
2014 FIFA World Cup Organising Committee – Brasília, foi sede da Copa do Mundo de Futebol, mas antes ocorreu a Copa da Confederações e eu fui escala para apoiar o evento, representando o GDF. É uma estrutura faraônica. Estamos falando de um esporte com repercussão e interesses Mundial. Existe um protocolo, bem detalhado a ser seguido.
Mas nosso País apesar de ser o país do Futebol, o grande desafio em Brasília, foi conseguir campos com medidas oficiais e com estrutura de vestiários e salas de aquecimento adequado. Absolutamente tudo teve que ser adaptado. Utilizamos o Campo dos Bombeiros e o Estádio do Gama, como campos de treinamento. Acompanhei os treinamentos da Equipe do Japão e também do Brasil. A grama foi o item mais complicado. Porém, o setor da segurança, foi o que mais impactou na realização da Copa. Funcionou de maneira excepcional.
2015 – Preparação para Olimpíadas – O evento teste que acontece um ano antes das olimpíadas deveria ter o formato exato do local e condições que iriamos trabalhar nas olimpíadas, mas isto não ocorreu. Lógico, que muitos procedimentos foram vistos, no evento teste, que retrataram exatamente o que iriamos executar nas olimpíadas, mas muito longe da realidade. Mas, vejo que é um momento fundamental para diminuir os problemas que encontramos nas Olimpíadas.
2016 – Olimpíadas RIO 2016 – Fui contratada para trabalhar no setor de Maratonas Aquáticas, tinha bastante clareza da minha tarefa no setor administrativo. Meu setor dava suporte para todas as áreas. Ponto principal era o controle e distribuição dos rádios.
Falar de Olimpíadas é contar sobre muitos, muitos profissionais que trabalharam de forma intensa, para a realização deste evento no Brasil. É um super mega evento. Você tem que estar em conexão com vários setores, segurança, estrutura, material, pessoal de apoio, treinamento dos voluntários, divisão de tarefas, estrutura para atletas, dirigentes, árbitros, técnicos, transmissão, dopping. Cuidávamos de apenas um esporte, mas conectados, com o aparato Olímpico. Fazer com que o evento esteja sincronizado, não é uma tarefa fácil. Aprendi muito, muito, foi o coroamento da minha trajetória na organização de eventos.
As Olímpiadas têm um protocolo bastante detalhado e bem definido, porém, as condições para atendê-lo necessita de um grande aporte econômico, que fugiu completamente das possibilidades do Brasil.
A estrutura para a realização da Maratona Aquática era bastante clara, mas não podíamos controlar a natureza, então um dia antes da prova feminina, a plataforma que já estava no mar pronta para ser utilizada, com a ressaca, partiu no meio. Então a largada, voltou a ser da praia, o que não tirou a beleza do evento, que contou com um belo dia de sol, na praia de Copacabana. A presença dos nadadores de todos os países foi maciça.
Foi emocionante ver POLIANA OKIMOTO receber sua merecida medalha olímpica, numa decisão difícil para a FINA, mas com muita clareza ao rever várias vezes o vídeo que desclassificou a Francesa, por ter impedido a chegada da nadadora brasileira.
2017 e 2018 – 8º Fórum Mundial da Água – Após morar no Rio 4 meses, voltei pensando e agora, vamos organizar a vida, então fui convidada pela ADASA, por indicação da minha querida amiga AKEMI, para ajudar na organização do Fórum Mundial da Agua.
Um evento, completamente fora do setor esportivo, concentrado num mundo de muita pesquisa. O background fez toda a diferença na organização e desafio de ajudar na organização de mais este evento. A estrutura técnica comum a todos os eventos, foi a base na organização do evento. Foram 101 reuniões, para compactar todas as áreas. Clique aqui e veja mais sobre o 8º Fórum Mundial da Água.